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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Porque não era oficial


Soldado nomeado como chefe de seção é exonerado do cargo de assessor de imprensa da PMAC

SD Raiele Barbosa
Menos de três semanas. Esse foi o tempo que durou o soldado Raiele Barbosa, à frente da Assessoria de Imprensa da Polícia Militar do Acre (PMAC). A exoneração aconteceu nessa semana e foi motivada por fortes pressões militares internas e externas.
De acordo com informações de um oficial da PM acriana, a nomeação não foi bem vista por um grupo de oficiais que passou a tecer fortes críticas ao comandante geral. Segundo os opositores, o comando estava dando péssimo exemplo para as demais instituições militares do Brasil, além de ofertar internamente a possibilidade de o oficialato ser criticado pelas praças que possuem formações especializadas nos mais diversos setores.


"Eu disse que tirava minhas estrelas do ombro se o soldado ficasse muito tempo na função. Não tive por porque tirá-las", comentou o oficial que nos informou sobre o caso.

Pressões externas

Nosso informante garantiu que o comando foi pressionado também por oficiais de outros estados.
“O que os oficiais alegaram era que a PM do Acre estava ferindo um dos princípios das policias militares do Brasil, a hierarquia, fazendo com que a disciplina também fosse ameaça”, disse.
O militar não quis divulgar maiores detalhes sobre quem pressionou. Entretanto, o Blog 4 de Maio conseguiu apurar que oficiais de Minas Gerais e São Paulo se manifestaram.

Apoio

Mas se houve pressões para exonerar, o comandante geral, José dos Reis Anastácio, também foi elogiado por deputados estaduais dos mais diversos estados do Brasil. Os parlamentares, que em sua maioria foram praças, viram que aquela atitude representava um divisor de águas e serviria para acenar o mesmo pensamento para as demais instituições.

Boicote

Enquanto esteve como chefe de seção, Raiele Barbosa conseguiu dinamizar os serviços da Assessoria de Imprensa da PM, fazendo com os jornais locais publicassem, em duas semanas, o que muitos oficiais não conseguiram em seis meses.
O militar apresentou pelo menos três projetos, sendo um para um programa de Rádio, outro para TV e um terceiro para a produção de um informativo institucional. Este último projeto quase sairia a custo zero para a PM. Em todos os projetos, o militar foi “boicotado” e pouca ou nenhuma atenção lhe foi dada.
“O soldado Raiele não foi exonerado por incompetência, mas porque não era oficial. Qualquer jornalista sabe que produzir um programa de rádio ou de TV não é fácil. Também não é fácil produzir um informativo a custo quase zero. Estamos diante da hierarquia suplantando a competência”, declarou o deputado Major Rocha, que está se formando em jornalismo pela Universidade Federal do Acre (UFAC).
Quem assumiu a Assessoria de Comunicação foi o capitão José Rosemar de Andrade de Messias, que vai acumular funções, já que responde também por uma chefia no Primeiro BPM.

Um comentário:

  1. pois é o mundo é dos janeleiros ,veja só o sub-comando,todo o escalão,superior todas as principais diretorias,inclusivel essa do cap.messias que foi mandado pra cademia pelo orleir,procurem nos diarios oficiais,a inclusao destes senhores na pmac,por concurso,público,o que diz a constituição de 88,mais agora todo mundo é fodão.pra exonerar um praça formado e capaz pra satisfaçao de seus super ego.da-lhe pt.

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